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Foto:  https://pedrasverdes.blogspot.com/

 

FILEMON DE CARVALHO KRAUSE FILHO
( BRASIL – MARANHÃO)

Poeta, escritor e historiador, nascido em Pedreiras – MA.
Publicou 13 livros (até 2005) de poesias e contos.

Foi o primeiro poeta a ser condecorado com a “Comenda Corrêa de Araújo”, a mais alta condecoração outorgada pelo Poder Legislativo de Pedreiras.  Foi o primeiro Presidente da Academia Pedreirense de Letras.
Já foi homenageado com inúmeras comemorações literárias, tendo participado em mais de 70 antologias poéticas.

 

ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005. Organização Roberto de Castaro Del´Secchi.  Rio de Janeiro:   Del´Secchi, 2005.  328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3     No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, Brasília, novembro de 2024.

 

Rio Mearim. www.google.com

 

 MEUS VERSOS

Meus versos são as desgraças da vida,
Rabiscados pelos santos dedos de Deus,
Nos livros apenas lembrados por ateus,
Difícil enfeite de uma sala perdida!

No meio d´um oceano de aves agourentas,
Fico debruçado no corrimão do Mearim
E as minhas lágrimas quedam sem fim,
E são misturadas com as águas barrentas.

Se poesia for como as marcas digitais,
Tenho dúvidas se os meus versos banais,
Impressos numa coleção sem nenhum gabo,

Obra prima aos olhos dos parentes meus,
São escritos pelos santos dedos de Deus
Ou rabiscados pelas garras do diabo.



ANTOLOGIA DEL ´SECCHI,  2008Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro:  Del´Secchi, 2008.  404 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-86494-14-3 
No. 10 253
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

                MEU TESTAMENTO

As minhas pálpebras quedarão de mansinho
No silêncio de uma longa noite de inverno,
Às vistas do testamento  cerrado pela lei,

Abrigado no mofo do baú de aglomerado,
Alheio à cláusula que veta o comércio
Do suor que escorreu no rosto do varão.

Na costumeira visita de sétimo dia,
No bafo quente das velas bruxuleantes,
Não quero ouvir a ladainha de soluços.

As lágrimas mudas rolando na face
E a falta de sermão do Reverendo
Deixarão minha alma no paraíso de lume.

A marcha da derradeira caminhada,
Rasgando a mudez da vida errante,
Velada pela eterna saudade do passado,

Irá moldar para os cartórios da história
Da vida que abriga a princesa esquartejada,
A memória de um poeta das águas barrentas.

*
Página ampliada e republicada em fevereiro de 2025.

*
VEJA e LEIA outros poetas do MARANHÃO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/maranhao/maranhao.html


Página publicada em dezembro de 2024


 

 

 
 
 
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